SOBRE O AMOR

Ontem foram emoções a flor da pele...casamento da Tatiana Miliante e do Alex Dutra na Igreja de São Sebastião na Ilha do Governador. A pedido do Alex durante a semana escrevi um pequeno texto que eu li durante a recepção. Muita luz a minha filha do coração e ao Alex , gente do bem!

Fiquei pensando, o que falar para o Alex e a Tati em um momento em que eles concretizam o que eu já tinha visto nos olhares, beijos e carinhos entre os dois? De que maneira mostrar que o amor que movia o caminho destas duas pessoas as conduziria ao encontro de almas? Como mostrar para eles que a vida permitiu a possibilidade real e rara de um amor correspondido? E, com isso, permitiu a cada um, substituir o meu pelo nosso sonho, a minha pela nossa vida?
Pessoas que estão no meu coração, agora é fazer a trilha, buscar o caminho mais leve e tranqüilo, percorrer com cuidado as estradas mais perigosas, respeitar a velocidade de cada um na viagem...O mais difícil vocês já descobriram, o destino dessa viagem é rumo ao SER FELIZ!
Para finalizar um ensinamento que vocês estão passando para todos nós, e que eu particularmente estou vivenciando e desejo que todos vivenciem um dia, nas palavras de Clarice Lispector:
"A felicidade aparece para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam em nossa vida."

O FIM DO MARACANÃ

Minha memória afetiva com o Maracanã vem de criança. Época em que podíamos tranquilamente ir ao estádio com a camisa do nosso clube de coração. Época em que o Maracanã recebia mais de 150 mil pessoas. Eu, como rubro - negro, frequentei muito o estádio nos anos 80 e 90, período em que o Flamengo tinha um timaço, com Zico, Junior, Adilio, Andrade, Leandro e tantos outros craques. As finais com o Vasco estão tão vivas na memória que parece que os jogos foram ainda pouco.O primeiro título brasileiro numa decisão inesquecivel com o Atlético - MG e o Maracanã com mais de 150 mil pessoas.

Provavelmente, cada torcedor de seu respectivo clube tem na memória um jogo inesquecível no Maracanã.

Doi muito passar próximo ao estádio e ver a completa destruição de um patrimonio, não só histórico, mas afetivo da população carioca. É um verdadeiro crime! Mais um na conta dos governantes deste Estado e desta cidade!

Isso tudo, para, quem sabe, o Brasil jogar a final da Copa. Um jogo da seleção na cidade justificaria a destruição do nosso Maraca? Por que, gastando bem menos, não se construiu uma nova Arena em outro lugar da cidade? Gastando muito mais, com uma reforma que vai reduzir a capacidade de público do estádio....que um dia já recebeu mais de 100 mil pessoas.

Não dá para entender... Acho que o jornalista Mário Filho - que dá nome ao estádio - gostaria muito que o nome do estádio fosse mudado, pois, ele que foi o maior defensor de sua construção, se vivo estivesse, assistiria a morte do seu maior sonho.